Hoje comecei a ler um livro muito, muito importante.

Chama-se “A arte de ser MESTRE DE SI MESMO para ser LÍDER de pessoas”, de Anselm GrUn e Friedrich Asslander, da Editora Vozes.

Vejam quanta sabedoria há neste parágrafo que tomo a liberdade de transcrever:

“E eu sinto, não em ultimo lugar, que o próprio trabalho é uma tarefa espiritual. Pois nele não se trata de colocar-me no centro. Pelo contrário, tenho que me envolver com as pessoas e com seus projetos concretos, para servir às pessoas e à causa. E isto eu só consigo quando me desligo do meu ego e deixo espaço dentro de mim para o Espírito de Deus.”

Minha matéria de trabalho em tese é a perícia contábil. Mas na prática vejo que toda a ação que produzo resulta em resultados significativamente melhores quando me preocupo em servir com o coração aqueles que procuram por minha especialidade e principalmente, quando coloco meu ego em segundo plano.

Falo “ego” porque a profissão de perito, que por si só denota uma especialidade e cria uma idéia de que eu seja um ‘mestre” em minha área, suscita muitas vezes em mim a sedução pela vaidade. Saber que sou dotado de um conhecimento especifico, quase único, envaidece a alma. Mas ai esta meu pior inimigo.

Como posso servir a quem me procura se minha vaidade pode me cegar.

Hoje comecei a ler este livro maravilhoso, retirado da estante da minha esposa, Carol Bucciarelli. Ela é uma life organizer de primeira e lê livros um atrás do outro. Vendo minha angústia em não conseguir produzir um trabalho de extrema complexidade, ela me sugeriu esta maravilhosa leitura para que eu pudesse me ‘reencontrar”. Não foram precisas muitas páginas para que pudesse me ver refletido e notar que o que estava me atrapalhando era justamente a vaidade de não me admitir com dificuldade em compreender melhor a matéria que tinha que elucidar.

Assim que “me enxerguei” tomei a iniciativa de me recolocar diante do trabalho e com humildade fui juntando aqui e ali os pedaços que me davam algum norte.

Agora ao final do dia, consegui superar o desafio. Mas só consegui porque deixei o “Espirito de Deus” agir em mim. Foi por meio Dele que consegui realizar o meu intento.

Eu recomendo este livro que vai em uma linha próxima a outro fantástico, chamado “O Monge e o Executivo” de James C. Hunter, best seller que ficou quase 3 anos liderando a lista de “Não Romances”.

E estou citando nome, editora, autores destes livros inspirados para que você que chegou até aqui nestas linhas se sinta interessado e também tocado a buscar conhecimento sobre liderança servidora e humana.

Partilho com vocês este conhecimento.