O DIREITO DE DIZER NÃO.

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voce-sabe-dizer-naoHoje me vi em uma situação muito peculiar. Procurado por um cliente para efetuar um cálculo tributário, por motivos pessoais, resolvi recusar a oferta.

Para minha surpresa o cliente não aceitou minha recusa e abruptamente passou a me ameaçar verbalmente e de forma bem assustadora.

Na verdade, não me sinto à vontade com este cliente desde a primeira oportunidade que tive, mas ora por educação, ora porque já sentia certa belicosidade em suas atitudes, acabei por atendê-lo.

Desta vez contudo, ao firmar minha decisão notei fortemente seu desequilíbrio pessoal.

Sou um profissional liberal. Trabalho por projeto, ou por caso, ou por tarefa. Esta relação é muito livre e torna tudo muito simples de parte a parte. Trabalho para quem quero e sou recusado por quem não me quer. Isso é ótimo.

Mas entendo que tenha o direito de recusar algo que não me agrade, seja lá por qual motivo for.

Penso que isso é um assédio moral. Vejo isso em tantos processos trabalhistas e processos cíveis dos meus clientes, mas nunca me vi em uma situação pessoal. E creio ter entendido a extensão disso. Por que as pessoas pedem indenizações tão altas? É por isso. Porque dá medo.

Há uma possibilidade de que estas ameaças não se concretizem, mas admito: estou incomodado.

Partilho neste espaço o que está acontecendo porque creio não ser o único a me ver nesta situação. O trabalho com cálculos e contingências exige muito equilíbrio pessoal, muito equilíbrio humano.

Deixo um abraço a todos que tem lido minhas publicações.

 


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