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Pela primeira vez no ano, previsão de crescimento em 2014, fica abaixo de 1%.

Este foi o título da matéria do jornalista Victor Martins, da Agência Estado,  de 21/07/14 às 8h40 (http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,pela-primeira-vez-no-ano-projecao-de-crescimento-em-2014-fica-abaixo-de-1,1531805).

A noticia fala sobre o pessimismo que vem tomando conta do país quanto ao crescimento econômico deste ano. E é o caso de pensar como poderia ser diferente. Além dos inúmeros feriados que tivemos praticamente tudo parou no mês da copa do mundo.

Não foi uma parada voluntária. Foi obrigatória. Em muitas cidades, foi decretado feriado em dias de jogos.  Nos dias em que isto não aconteceu, todos trabalharam ‘a meia força’. As semanas tiveram dois ou três dias de trabalho. Quem consegue ser produtivo assim ?

Para quem tem vínculos com a Justiça foi decretada uma greve 30 dias antes do inicio da copa do mundo e que só terminou poucos dias antes do seu término. Quase dois meses sem trabalhar. Os processos cíveis, tributários, trabalhistas e previdenciários tiraram férias nas gavetas dos tribunais, com direito a protetor solar e tudo. E para os deste setor ainda haverá o recesso em dezembro.

A economia também não gira em ano eleitoral. As empresas aguardam uma sinalização do quadro político para definir seus investimentos. Ganham os especuladores que a cada queda percentual de Dilma nas pesquisas, ganham de 2 a 3 pontos na Bovespa.

Então vamos pensar um pouco: um país que trabalha 8 ou 9 meses por ano, pode ter crescimento econômico?

protetor solar


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